Você sabia que o FGTS pode ser usado para custear tratamentos de Autismo?

Se você — ou alguém da sua família — foi diagnosticado com Autismo e precisa de tratamentos contínuos, o saldo do FGTS pode ser a chave para aliviar o impacto financeiro desses cuidados.

O problema é que muita gente ainda não sabe disso. E, mesmo entre os que sabem, muitos encontram barreiras administrativas injustas por parte da Caixa Econômica Federal.

Mas há boas notícias: a Justiça tem reconhecido o direito ao saque nesses casos — inclusive quando a Caixa nega.

Por que esse direito é tão importante?

Doenças graves, como o autismo (TEA), câncer, epilepsia, paralisia cerebral, doenças raras e tantas outras, exigem tratamentos contínuos, que envolvem:

Terapias especializadas (ABA, fonoaudiologia, fisioterapia);

Medicamentos de alto custo;

Apoio educacional ou psicológico;

Alimentação diferenciada ou itens específicos para o bem-estar do paciente.

Essas despesas podem ultrapassar, facilmente, milhares de reais por mês — o que pressiona diretamente o orçamento familiar.

Por que a Caixa costuma negar?

A Caixa se baseia em uma lista antiga e limitada de doenças prevista na lei. Porém:

❗ Essa lista não é definitiva. A Justiça já entendeu que o FGTS pode (e deve) ser liberado quando os recursos são essenciais para a preservação da saúde e da dignidade humana.

É o caso, por exemplo, de crianças com autismo nível I ou II de suporte, que precisam de tratamento contínuo — mas são ignoradas pela política restritiva da Caixa.

Como proceder para solicitar o saque do FGTS?

Para requerer o saque do FGTS visando ao custeio de tratamentos de saúde, é fundamental:

  1. Obter um laudo médico detalhado: O documento deve atestar o diagnóstico, a gravidade da doença e a necessidade do tratamento proposto.​

  2. Reunir comprovantes de despesas: Notas fiscais e recibos que evidenciem os gastos com o tratamento são essenciais para demonstrar a necessidade financeira.​

  3. Solicitar o saque junto à Caixa Econômica Federal: Apresente a documentação na agência bancária para formalizar o pedido.​

Caso o pedido seja negado administrativamente, é possível recorrer ao Poder Judiciário para garantir o acesso aos recursos, com base nos precedentes favoráveis já estabelecidos.

Como a Justiça tem decidido?

Os tribunais brasileiros têm sido claros ao reconhecer que:

✔ O trabalhador tem direito ao saque do FGTS para tratamento de saúde próprio ou de dependente;

✔ O rol da Lei nº 8.036/90 é exemplificativo, não taxativo;

✔ A recusa da Caixa, nesses casos, afronta a dignidade da pessoa humana;

✔ É possível, inclusive, obter o saque de forma liminar e com pagamento retroativo.

Nosso escritório pode ajudar você a garantir esse direito

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🔹 Análise dos documentos médicos e financeiros
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